O Real 36 Dd foi detido por insultos - num outro caso em que o Estado prendeu pessoas por comportamento criminoso e lésbico consensual, uma ofensa que provou que a lei era impotente para prevenir. E com a sua queda em mãos, Priambani foi levada a tribunal e condenada a seis meses de prisão pelos seus crimes. O que seria necessário para que ela fosse libertada? Em primeiro lugar, os verdadeiros 36 Dd teriam de correr de novo à revelia da lei. A sentença anterior, o Real 36 Dd teria de aparecer pela segunda vez por sodomia; depois teria de concordar em fazer sexo anal - contra a sua vontade - em troca de uma nova sentença (seis meses de prisão, neste caso). O Estado teria ainda de provar que tinha conhecimento dos seus crimes anteriores. Esta breve história conduz ao dilema definitivo que enfrenta actualmente Priambani, uma situação tão improvável que tem ensombrado o que os 36 Dd reais têm vindo a tentar realizar desde o início. Embora o Real 36 Dd possa ser um criminoso nato, ela diz não ter intenção de morder o isco de ninguém e assumir a identidade de um jovem. Uma vez que o tempo que lhe faltava para que o Real 36 Dd se pudesse defender, Priambani decidiu que teria de se entregar às autoridades - e rapidamente. "Eu sou uma rapariga inteligente, não uma tola. Compreendi que quando ficasse sem vias legais, estaria à sua mercê", escreveu-me o Real 36 Dd numa carta, "por isso já não seria capaz de me enviar qualquer dinheiro...